Diagnóstico
- giselle chassot Lago
- 2 de fev. de 2023
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Um dia, meu marido jornalista fez uma entrevista com uma fisiatra especializada em dor crônica. E me encaixou em todos os sintomas da Síndrome de Ehler-Danlos com hipermobilidade relatados pela médica. Ela e sua equipe me resgataram.
De lá pra cá, tenho uma relação mais tranquila com a doença. Sei que ela é crônica e não tem cura. Mas tem tratamento. E, se eu me cuidar direitinho, dá pra ter uma vida normal. Muita gente tem sintomas bem mais graves que os meus. Assim, levo uma vida absolutamente normal. A dor não me para. Sei quando os sintomas estão presentes ou prontos para atacar e combato com medicações, que vão desde analgésicos com codeína a adesivos com liberação prolongada de anestésicos até a bloqueios que impedem a passagem de impulsos nervosos e, portanto, da dor.
Não tenho necessidade de parar minhas atividades, exceto quando preciso encarar o bloqueio. Ainda assim, é por um dia e deu. Já trabalhei com tornozelo, pulso, ombro e até a perna inteira imobilizados. Sem tempo ruim.
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